segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

História de Esperança


Senti-me desesperada perante tanta guerra e miséria, ao ver-me sozinha. Perdi a visão, o meu marido, fiquei sem casa, sem emprego mas para compensar não perdi os meus filhos.
O que hei-de fazer a minha vida?
Os meus filhos pedem-me comida, queixam-se que têm frio e perguntam-me constantemente pelo pai.
Os dias foram passando e acabei por me mentalizar que as minhas mãos tinham que ser a minha visão.
Com o passar do tempo, tive que recomeçar a minha vida de novo, aprendi novamente a ler, mas desta vez Braille. Desta fraqueza fiz a virtude.
Consegui um emprego, a trabalhar na arte da olaria, daí tirava o sustento para a minha família.
Fui homenageada por uma peça que fiz, que significava a União e a Esperança.

Esta história foi inventada com ajuda desta imagem e mais cinco colegas. Embora esta fosse triste conseguimos dar-lhe a volta tornando-a numa história de Esperança.
Como o ditado diz "A Esperança é a ultima a morrer"

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